Visita do livro - 1.º Período - Trabalhos dos alunos


PÚBLICO ALVO - 7.º ANO DE ESCOLARIDADE
FINALIDADE/OBJECTIVOS

Promover o gosto pela leitura

Promover a partilha da leitura

Desenvolver competências e hábitos de leitura



Sofia Avelino 7.º B
                                        (Desenho de José Diogo Rato - 7.º A)
                                         (Desenho de: Nuno Gomes - 7.º A)
                                         (Desenho de: Carolina Aidos 7.º A)
                                           (Desenho de:  Teresa Galvão 7.º A)
                                        (Desenho de:  Madalena Dias 7.º A)
                                             (Desenho de: Catarina Vieira 7.º B)
                                              (Desenho de: Margarida Lopes 7.º B)
                                            (Desenho de:  Ana Josefa 7.º C)

                                      (Desenho de: Maria Inês Teles 7.º B)
                                     ( Desenho de:  Clarisse 7.º B)

Escritor do mês de Dezembro - Hans Christian Andersen


Nasceu em Odense em dois de Abril de 1805 e foi um poeta e escritor dinamarquês que ficou conhecido pelas histórias que escreveu para crianças.

Filho de uma família dinamarquesa pobre, recebeu do seu pai, sapateiro de profissão o gosto pelas histórias, incentivando nele a imaginação. Fabricou para o filho um pequeno teatro de marionetas onde Hans Christian Andersen representava peças de diferentes autores de que gostava. É considerado o primeiro escritor a escrever contos e livros especialmente dedicados para crianças. O seu nome está ligado ao Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil.
Entre os seus principais livros contam-se os seguintes: - O Abeto de Natal, A Pequena Sereia ou O Soldadinho de Chumbo;






Dia Nacional da Cultura Científica

No dia 26 de Novembro comemorou-se o Dia Nacional da Cultura Científica  com uma exposição sobre Romúlo de Carvalho e um "Jogo das Ciências.
O jogo consistiu num conjunto de seis provas, realizadas em grupo, sobre os sistemas do corpo humano e abordando também o  poeta Rómulo de Carvalho. As actividades, de carácter essencialmente prático, decorreram nos Laboratórios de Biologia, Química e na Biblioteca Escolar.
Nesta iniciativa, organizada pela Área Disciplinar de Biologia e Geologia  na qual colaboram a Biblioteca Escolar e a Área Disciplinar de Física e Química, participaram os terceiros anos das Escolas do Leões e do Pereiro acompanhados pelas respectivas professoras.
 


Rómulo de Carvalho

Comemora-se amanhã, 24 de Novembro, o Dia Nacional da Cultura Científica, dia escolhido por ser o do nascimento de Rómulo de Carvalho (1906-1977).

Poeta, professor e historiador da ciência portuguesa. António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, concluiu, no Porto, o curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a actividade de docente. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979).

Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção.

POEMAS




Escritora do Mês de Novembro

Sophia de Mello Breyner Andresen
De seu nome completo, Sophia de Mello Breyner Andresen, é um dos maiores nomes da poesia e da cultura europeias deste século.
Nasceu a seis de Novembro de 1919 na cidade do Porto, onde passou a infância. Estudou entre 1936 e 1939 na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros poemas em 1940, nos Cadernos de Poesia. Foi opositora ao regime político do Estado Novo tendo ajudado na defesa dos presos políticos. Escreveu muitos livros de poesia, cujos poemas se encontram organizados na sua Obra Poética. Podemos destacar, Dia do Mar, No Tempo Dividido, Coral ou Livro Sexto. Escreveu igualmente contos, Histórias da Terra e do Mar ou Contos Exemplares e ainda variados livros para crianças, onde se podem destacar, O Cavaleiro da Dinamarca, a Árvore ou O Rapaz de Bronze. Escreveu ainda ensaios e traduziu autores tão variados como Eurípedes, Shakespeare ou Dante. Recebeu vários prémios, como o Prémio Camões em 1999 ou o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana em 2003.
Sophia deu-nos uma escrita de grande beleza, preocupada com os limites da existência humana. Influenciada pelo deslumbramento da cultura grega e pela luz do Mediterrâneo, a sensibilidade e a palavra são suportes que permitam a organização de um mundo de consciência, de descoberta, mas de procura de campos felizes. ¤

O Poeta

O poeta é igual ao jardim das estátuas
Ao perfume do Verão que se perde no vento
Veio sem que os outros nunca o vissem
E as suas palavras devoraram o tempo

Promessa
És tu a Primavera que eu esperava,
A vida multiplicada e brilhante,
Em que é pleno e perfeito cada instante.

IV

Sonhei com lúcidos delírios
À luz de um puro amanhecer
Numa planície onde crescem lírios
E há regatos cantantes a correr.

VI

A minha esperança mora
No vento e nas sereias
É o azul fantástico da aurora
E o lírio das areias.


As Flores

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura

In, Dia do Mar e no Tempo Dividido, Caminho

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

25 de Out de 2010

O Dia Internacional das Bibliotecas Escolares foi lançado em 1999 com um objectivo central: chamar a atenção para a importância das bibliotecas escolares na educação dos alunos e na educação em geral.

À DESCOBERTA DA BIBLIOTECA ESCOLAR

No âmbito das comemorações do  "Mês Internacional das Bibliotecas Escolares", está a decorrer, durante o mês de Outubro, uma visita guiada à BE, destinada aos alunos dos 7.º e 10.º anos.
Objectivos:
 - Promover a formação de utilizadores
 - Dar a conhecer a organização e funcionamento da BE.





Escritora do mês de Outubro.

Matilde Rosa Araújo

Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa, em 1921, tendo tirado a sua licenciatura em Faculdade de Letras, da Universidade Clássica de Lisboa, em 1945. Foi professora do Ensino Técnico-Profissional, e formadora de professores na Escola do Magistério Primário de Lisboa.
Foi autora de mais de 40 livros (contos e de poesia para adultos) e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças. Dedicou-se à defesa dos direitos das crianças através da publicação de livros e de intervenções em organismos com actividade nesta área, como a UNICEF em Portugal.
Em 1980, recebeu o Grande Prémio de Literatura para Crianças, da Fundação Calouste Gulbenkian, e o prémio para para o melhor livro infantil, pela mesma fundação, em 1996, pelo seu trabalho Fadas Verdes (livro de poesias de 1994).
Matilde Rosa Araújo recebeu o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em Maio de 2004, foi distinguida com o Prémio Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores.


Obras

Capuchinho cinzento
A Garrana (ficção, 1943)
Estrada Sem Nome (ficção, 1947)
A Escola do Rio Verde (1950)
O Livro da Tila (literatura infantil, 1957)
O Palhaço Verde (literatura infantil, 1960), (considerado como o melhor livro estrangeiro, pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, em 1991)
Praia Nova (ficção, 1962)
História de um Rapaz (1963)
O Cantar da Tila (poemas para a juventude, 1967)
O Sol e o Menino dos Pés Frios (literatura infantil, 1972)
O Reino das Sete Pontas (1974)
Balada das Vinte Meninas (literatura infantil, 1977)
As Botas do Meu Pai (literatura infantil, 1977)
Camões Poeta, Mancebo e Pobre (literatura infantil, 1978)
Voz Nua (poesia, 1982)
A Velha do Bosque (literatura infantil, 1983)
O Passarinho de Maio (literatura infantil, 1990)
Fadas Verdes (1994)
O Chão e a Estrela (ficção, 1997)
O Gato Dourado (literatura infantil)
Lucilina e Antenor (2008)
(Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre.)



Matilde Rosa Araújo morreu recentemente!
Sabes quando?
Responde nos comentários do blogue.

 

Momento de Poesia - Cursos Profissionais

No dia 14 de Maio, realizou-se um momento  de poesia, no Auditório da escola, o qual contou com a colaboração dos alunos do 12.º ano, turmas A e H.
 Além do recital, foi apresentada a obra "A Viagem do Elefante", de José Saramago, pelo aluno Francisco Rebelo, cuja prestação foi bastante elogiada. Assistiram ao evento alunos dos 10.º L, 10.º N e 10.º O, dos cursos profissionais, acompanhados pelos respectivos professores.


A visita do livro




PÚBLICO ALVO - 7.º ANO DE ESCOLARIDADE


FINALIDADE/OBJECTIVOS
Promover o gosto pela leitura
Promover a partilha da leitura
Desenvolver competências e hábitos de leitura

TRABALHOS REALIZADOS:



ALUNOS PREMIADOS:

1.º PRÉMIO - FILIPE ALEXANDRE MAIA FURTADO FERREIRA
2.º PRÉMIO - JOANA ANTUNES CHAMBEL COELHO
3.º PRÉMIO - FRANCISCO SOARES VITOR

Encontro com o escritor Samuel Pimenta


No passado dia 3 de Maio a nossa escola recebeu a visita do escritor Samuel Pimenta que começou por expôr o seu percurso como escritor. De seguida, o autor apresentou o seu livro, "o Escolhido", a uma plateia composta por alunos do 7.º ano e respectivos professores.
No final foram entregues os prémios, atribuídos aos melhores leitores, da actividade visita do livro.

Escritor do mês de Maio - António Mota


António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16 de Julho de 1957. Foi professor do Ensino Básico. Publicou o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979. Com a obra O Rapaz de Louredo (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores.
Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim. Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas. Em 2003, a obra O Sonho de de Mariana, ganhou o Prémio Nacional de Ilustração, com ilustrações de Danuta Wojciechowska. Esta obra foi escolhida pela Associação de Professores de Português e Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projecto "O meu brinquedo é um livro".
Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado, pela obra Se eu fosse muito Magrinho. com ilustrações de André Letria. Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicas,em Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens. Colaborou com vários jornais e participou em diversas acções organizadas por Bibliotecas e Escolas Superiores de Educação. Os seus livros estão antologiados em volumes de ensino do Português e tem obras traduzidas em Espanha e Alemanha. Tem mais de quatro dezenas de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura. Tem livros incluídos em listas de obras literárias de qualidade recomendadas pela célebre International Youth Library de Munique Em 2008 foi agraciado com a Ordem da Instrução Pública.    (Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre.)


Alguns títulos publicados:
A aldeia das flores (Infanto-juvenil), 1979 ; 2003
As andanças do Senhor Fortes (Infanto-juvenil), 1980 ; 2000
O grilo verde (Infanto-juvenil), 1984 ; 1999
O rapaz de Louredo (Infanto-juvenil), 1985 ; 2003
O rei, o sábio e os ratos (Infanto-juvenil), 1987
Pardinhas (Infanto-juvenil), 1988
O rebanho perdeu as asas (Infanto-juvenil), 1988 ; 1999
Pedro Alecrim (Infanto-juvenil), 1988 ; 2003
Andarilhos em Baião (Infanto-juvenil), 1989
Abada de histórias (Infanto-juvenil), 1989 ; 2002
Ventos da serra. Um ano de histórias (Infanto-juvenil), 1989
Cortei as tranças (Infanto-juvenil), 1990 ; 2004
Jaleco (Infanto-juvenil), 1991 ; 2000
Os sonhadores (Infanto-juvenil), 1991 ; 2002
A terra do anjo azul (Infanto-juvenil), 1994 ; 2002
O lobisomem (Infanto-juvenil), 1994 ; 1998
À roda do pão, 1994
A casa das bengalas (Infanto-juvenil), 1995 ; 2002
David e Golias (Infanto-juvenil), 1995
Sal, sapo, sardinha (Poesia para a infância), 1996
Os heróis do 6º F. (Infanto-juvenil), 1996
Segredos (Infanto-juvenil), 1996 ; 2001
Sonhos de Natal (Infanto-juvenil), 1997 ; 2003
O agosto que nunca esqueci (Infanto-juvenil), 1998 ; 2003
O príncipe com cabeça de cavalo (Contos para a infância), 1999
Se eu fosse muito alto (Infantil), 1999 ; 2002
Fora de serviço (Infanto-juvenil), 1999
A galinha medrosa (Infanto-juvenil), 2000
O livro dos provérbios (Infanto-juvenil), 2000
O nabo gigante (Infanto-juvenil), 2001
Pedro Malasartes (Infanto-juvenil), 2002
O galo da velha Luciana (Infanto-juvenil), 2002
O sonho de Mariana (Infanto-juvenil), 2003
A princesa e a serpente (Infanto-juvenil), 2003
Filhos de Montepó (Infanto-juvenil), 2003
Romeu e as rosas de gelo (Infanto-juvenil), 2003
Onde tudo aconteceu (Poesia para a infância), 2004
Maria Pandorca (Contos para a infância), 2004
Se eu fosse muito magrinho (Infanto-juvenil), 2004
António Mota é um dos maiores escritores portugueses de literatura infanto-juvenil.
Contudo, escreveu um livro para adultos. Como se chama esse livro?
Responde nos comentário do blogue.

Tarde de poesia na Escola Básica EB 23 - Alexandre Herculano




No dia 29 de Abril, realizou-se um recital de poesia, na Escola EB23 Alexandre Herculano, o qual contou com a colaboração dos alunos do 12.º ano, turmas A e H, da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado.
Esta iniciativa faz parte de uma parceria estabelecida entre as BE/CREs das duas escolas. Além do recital, foi apresentada a obra "A Viagem do Elefante", de José Saramago, pelo aluno Francisco Rebelo, cuja  prestação foi bastante elogiada.  Assistiram ao evento alunos do 9.ºano, acompanhados pelos respectivos professores.

Tarde de poesia na Escola Básica EB 23 - Alexandre Herculano

O PRAZER DE OUVIR POESIA!
Objectivos: Promover aprendizagens de forma lírica
Interagir com a comunidade local

Participantes alunos do 12.º Ano



23 de Abril - dia do livro e dos direitos de autor



23 de Abril: Dia de São Jorge, do livro e da rosa


No dia de São Jorge, uma rosa e um livro. Esta tradição, que combina o fato religioso, a rosa como símbolo do amor e o livro como símbolo da cultura, transformou o dia 23 de Abril na data mais comemorada, por todos os catalães.»»»

Escritor do mês de Abril - Eça de Queirós


EM QUANTAS LÍNGUAS ESTÁ TRADUZIDA A OBRA
DE EÇA DE QUEIRÓS?
Responde nos comentários.
Contamos com a tua colaboração!
Indica o teu nome, ano e turma.
Obrigada
José Maria de Eça de Queirós nasceu em Novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.O pai de Eça de Queirós, magistrado e par do reino, convivia regularmente com Camilo Castelo Branco, quando este vinha à Póvoa para se divertir no Largo do Café Chinês.
Eça de Queirós foi baptizado como «filho natural de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queirós e de Mãe incógnita, fórmula comum que traduzia a solução usada em caso similares nos registos de baptismo quando a mãe pertencia a estratos sociais elevados).
Uma das teses para tentar justificar o facto dos pais do escritor não se terem casado antes do nascimento deste sustenta que Carolina Augusta Pereira de Eça não teria obtido o necessário consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça. De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se oporia, casaram-se os pais de Eça de Queirós, quando o menino tinha quase quatro anos.
Por via dessas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna que em 1855 morreu. Nessa altura, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra onde estudou direito. Além do escritor, os pais teriam mais seis filhos.
O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.
Em Coimbra, Eça foi amigo de Antero de Quental. Os seus primeiros trabalhos, publicados avulso na revista "Gazeta de Portugal", foram depois coligidos em livro, publicado postumamente com o título Prosas Bárbaras.
Em 1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo. Foi director do periódico O Distrito de Évora. Porém continuaria a colaborar esporadicamente em jornais e revistas ocasionalmente durante toda a vida. Mais tarde fundaria a Revista de Portugal
Em 1869 e 1870, Eça de Queirós fez uma viagem de seis semanas ao Oriente (de 23 de Outubro de 1869 a 3 de Janeiro de 1870, em companhia de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Resende, irmão da sua futura mulher, Emília de Castro, tendo assistido no Egipto à inauguração do canal do Suez: os jornais do Cairo referem «Le Comte de Rezende, grand amiral de Portugal et chevalier de Queirós». Visitaram, igualmente, a Palestina. Aproveitou as notas de viagem para alguns dos seus trabalhos, o mais notável dos quais o O mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871, foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.
Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado administrador do Concelho de Leiria. Foi enquanto permaneceu nesta cidade, que Eça de Queirós escreveu a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro, publicada em 1875.
Tendo ingressado na carreira diplomática, em 1873 foi nomeado cônsul de Portugal em Havana. Os anos mais produtivos de sua carreira literária foram passados em Inglaterra, entre 1874 e 1878, durante os quais exerceu o cargo em Newcastle e Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, como A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Manteve a sua actividade jornalística, publicando esporadicamente no Diário de Notícias, em Lisboa, a rubrica «Cartas de Inglaterra». Mais tarde, em 1888 seria nomeado cõnsul em Paris.
Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do século XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.
Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Teve funeral de Estado. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.
Obras
O mistério da estrada de Sintra (1870) (eBook)
O Crime do Padre Amaro (1875)
A tragédia da rua das flores (1877-78)
O Primo Basílio (1878)
O mandarim (1880) (eBook)
As minas de Salomão (1885) (eBook)
A relíquia (1887) (eBook)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
O tesouro (1893)
A Aia (1894)
Adão e Eva no paraíso (1897)
Correspondência de Fradique Mendes (1900) (eBook)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901, póstumo) (eBook)
Contos (1902, póstumo) (eBook)
Prosas bárbaras (1903, póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, póstumo) (eBook)
Ecos de Paris (1905, póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
Notas contemporâneas (1909, póstumo)
Últimas páginas (1912, póstumo)
A Capital (1925, póstumo)
O conde de Abranhos (1925, póstumo)
Alves & Companhia (1925, póstumo)
Correspondência (1925, póstumo)
O Egipto (1926, póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, póstumo).
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Recital de Poesia

 
No dia 15 de Março no Ginásio, da nossa escola, assistimos a mais um recital de poesia que contou com a participação do grupo "Jograis ao Sul".

Estiveram presentes professores e alunos do 10.º ano.

Escritor do mês de Março - Jorge Amado

Nascido em 1912 em Pirangi, na Bahia, Jorge Amado já publicou inúmeras obras, dentre as quais, 25 romances; dois livros de memórias, duas biografias - a do poeta Castro Alves e a do comunista Luis Carlos Prestes - duas histórias infantis e uma infinidade de outros trabalhos, entre contos, crónicas e poesias.
Coincidência ou não, mas o facto é que ao dar seus primeiros passos na carreira literária, em 1922, ano da realização da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, Jorge Amado ficaria para sempre marcado por esse movimento, que modificou o modo de pensar o Brasil não mais como uma cópia da Europa, mas como um país de cultura própria. Enquanto em São Paulo, escritores, pintores e poetas contextualizavam um modo de resolver o problema da identidade nacional, a partir de uma produção artística voltada para sua própria cultura.
Como podemos constatar, a sua obra inclui pérolas como "Mar Morto", um retrato mágico da vida arriscada dos pescadores e canoeiros do litoral nordestino e da magia que o mar exerce no controle da vida e no descontrole da morte; ou "Cacau" que descreve sem estilo ou estética a vida dos assalariados do cacau, moralmente dominados pelos coronéis, mas impulsionados por uma íntima convicção pela melhoria de suas condições de vida, ou ainda "Tenda dos Milagres" que revela o mundo mágico dos cultos afro-brasileiros.

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"Gabriela, cravo e canela" é um dos romances mais conhecidos de Jorge Amado".

Em que mês, ano e local foi escrito?

Responde nos comentários do blog.


Escritor do mês de Fevereiro - Isabel Alçada

Isabel Alçada nasceu em Lisboa a 29 de Maio de 1950, sendo a mais velha de três irmãs. A casa da família era muito frequentada pelas tias e pelas primas mas apesar de pertencer a um grupo maioritariamente feminino, quem representava a autoridade máxima era o pai, homem de pulso firme, alegre, optimista, criativo. As histórias e os jogos que inventava, bem como os passeios e visitas a museus que organizava, representavam um desafio e um estímulo permanente para as filhas e afinal para todos os que os acompanhavam. A infância e juventude decorreram num ambiente alegre, caloroso, feliz, rico de vivências. Frequentou o Liceu Francês Charles Lepierre, onde concluiu o Ensino Secundário. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Casou ainda estudante, na véspera de fazer 18 anos e iniciou a sua vida profissional a trabalhar no Centro de Formação e Orientação Profissional - Psicoforma. Concluído o curso, ingressou nos quadros do Ministério da Educação, tendo participado activamente na Reforma do Ensino Secundário em 1975/76. No ano seguinte optou por seguir carreira como professora de Português e História. Foi convidada para trabalhar na formação de professores como orientadora de estágio.Nessa qualidade participou em diversos cursos e seminários em Portugal e no estrangeiro.Fez o mestrado em Ciências da Educação nos Estados Unidos da América, Universidade de Boston. Actualmente faz parte do quadro de professores da Escola Superior de Educação de Lisboa. Publicou estudos que apresentou em Bruxelas, Tessalónica, Aix-en-Provence e Frankfurt.Estreou-se como escritora de livros infanto-juvenis em parceria com Ana Maria Magalhães em 1982.Os seus livros, que marcaram uma viragem na história da literatura infantil portuguesa, reflectem a infância feliz, a longa e variada experiência educativa, o enorme talento para comunicar com os mais novos.
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